Patagônia Chilena – Dicas de quando ir, o que fazer, o que levar e mais

O Chile abriga a menor parte da região Patagônica do continente, acolhendo 240 mil km² (a Argentina abriga aproximadamente 930 mil km²), e também a região mais inóspita e isolada de toda a Patagônia, que possui a terceira maior extensão de gelos continentais do mundo, com 21 mil km².

Atualmente, o turismo é a principal fonte de renda na Patagônia, que atrai pessoas do mundo inteiro interessadas nas belíssimas trilhas, nas navegações pelos canais estreitos e nas geleiras de beleza ímpar.

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Quando ir para a Patagônia Chilena

O período ideal para visitar a Patagônia é no verão, entre os meses de novembro e março, quando os dias são mais longos e as temperaturas menos frias. No verão você também tem mais chances de ver os animais da Patagônia Chilena: pumas, guanacos tipo lhama, veados andinos do sul (conhecidos como huemul), condores andinos e avestruzes. Existem também flamingos, raposas, pinguins e mais de 100 espécies de pássaros.

O que fazer na Patagônia Chilena

Na Patagônia você pode fazer trilhas (trekking) de um ou vários dias no Parque Nacional Torres del Paine, ao longo do famoso circuito “W” (cujo nome é dado pelo formato da rota) que oferecem vistas únicas de lagos de água doce, lagoas azul-petróleo, blocos de gelo e geleiras cintilantes. O circuito “W” é uma caminhada de aproximadamente 70 km que, ao longo de quatro ou cinco dias, visita as principais atrações do parque e pode ser percorrida com dormidas em refúgios (abrigos básicos em estilo de dormitório) ou acampamentos.

Uma das caminhadas mais populares da Patagônia Chilena é o Mirador Las Torres, que atravessa o belo lago Pehoe para apreciar a geleira francesa que sai de um anfiteatro natural.

Em Puerto Natales você pode caminhar pelas ruas com casinhas coloridas, passear de barco pelo fiorde Última Esperanza e pelos imensos glaciares Balmaceda e Serrano. O passeio é espetacular. Você pode também fazer um passeio bate-e-volta até o lado argentino para ver o famoso glaciar Perito Moreno.

Nas margens de Punta Arenas, visite colônias de pingüins em Seno Otway ou Magdalena Island e procure por leões marinhos e baleias que povoam as águas. Você também pode andar de caiaque no Estreito de Magalhães.

O que levar para a Patagônia Chilena

DINHEIRO: A moeda local é o peso chileno (CLP). O dólar é aceito apenas em atividades turísticas. Caixas eletrônicos e casas de câmbio são encontrados em Puerto Natales e no aeroporto de Punta Arenas. Cartões de crédito e débito são bem aceitos nas cidades e em pontos turísticos. No Parque Torres del Paine não há caixas eletrônicos e cartões não são aceitos; por isso, é sempre bom ter a moeda em mãos.

VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS: Leve roupas de frio próprias para atividades de montanhismo: capa de chuva, botas especiais de trekking, gorro e luva. Não deixe de levar também protetor solar, hidratante labial e óculos escuros. No verão, o óculos escuros e o protetor solar são essenciais para os passeios. Em caminhadas desafiadoras, opte por levar dois bastões de trekking, que ajudarão seus joelhos na descida.

Dicas gerais da Patagônia Chilena

Tomar whisky com gelo glacial, “pescado” na hora, é uma experiência altamente patagônica. Se não for fã da bebida, experimente o Pisco Sour, ou qualquer outra; afinal, a estrela é o gelo! Para comer, experimente o caranguejo rei da América do Sul e o ceviche de robalo e pescada, pratos típicos da região.

• Leve sempre um agasalho tipo corta vento na mochila, mesmo que esteja indo para um passeio durante o dia.

• A rede elétrica é 220 V e as tomadas são de duas e três pontas redondas (estilo europeu).

• No Chile, as gorjetas são de 10% em restaurantes. Não é comum a gorjeta para taxistas. Não há vacinas exigidas para entrar no Chile, e brasileiros não precisam de visto, apenas o passaporte ou carteira de identidade – em bom estado e com menos de 10 anos de emissão – são aceitos para entrada no país.

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